quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Colesterol… Mocinho ou vilão?





Apesar do colesterol ser temido por tanta gente, essa molécula é extremamente necessária para o bom funcionamento do nosso organismo.
Entre as moléculas que transportam colesterol no nosso corpo, duas são mais conhecidas: O LDL, também lembrado como “mau” colesterol, e o HDL, o “bom” colesterol.
As moléculas de LDL, quando em excesso, depositam-se em nossas veias e artérias elevando o risco de doenças cardiovasculares, entre outras. Já o mocinho da história, o HDL, possui a nobre função de retirar o excesso de LDL circulante em nosso corpo. Em função disso, temos que tentar manter os níveis de colesterol dentro dos valores desejáveis, pois tanto o excesso quanto a falta de colesterol são prejudiciais.
Sim, baixos níveis dessa molécula não são benéficas, pois o colesterol possui funções fundamentais em nosso organismo, como produção de alguns hormônios e participação na absorção de algumas vitaminas que são lipossolúveis (A,D,E,K), ou seja, só são absorvidas na presença de gordura.
Mas o que podemos fazer para manter (ou baixar) os níveis de colesterol dentro dos parâmetros desejáveis?
Aí vão algumas dicas:
- Prefira os cereais integrais (pão integral, arroz integral ou parboilizado…) aos refinados (pães, massas, arroz brancos…). Os integrais são alimentos ricos em fibras, que ajudam a eliminar o excesso de colesterol circulante.
- Deixe sua alimentação colorida, consuma frutas, verduras e legumes! Eles são boas fontes de vitaminas, minerais e fibras.
- Introduza em sua alimentação aveia, linhaça, chia, semente de girassol… Consuma oleaginosas, tais como azeite de oliva, castanhas, nozes, amendoim… esses alimentos são fonte de ácidos graxos que auxiliam a aumentar os níveis de HDL, o “bom” colesterol.
- Prefira leites e iogurtes desnatados ou parcialmente desnatados e os queijos pobres em gordura, assim a ingestão de gordura saturada será reduzida.
- Prefira as carnes magras brancas em relação as vermelhas e opte por preparações grelhadas, com molho ou assadas.
- Exercite-se!
- E lembre-se: A alimentação deve ser equilibrada em termos de qualidade e quantidade, por isso coma DE tudo, mas NÃO tudo!


(Cristiele C. Kavecz)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Revolução dos aromas: como surgiu o perfume


A origem do perfume entrelaça-se com a história da humanidade.
Através dos odores agradáveis que exalavam da queima de madeiras, nossos antepassados primitivos tiveram o primeiro contato com o que se pode considerar o ancestral do perfume.
Árvores como cedro e pinheiro eram queimadas com a finalidade de seu odor agradar aos deuses. Sândalo, canela, mirra, raízes e cascas de outras ervas eram utilizados em rituais sagrados. É da prática dessa queima que vem o nome perfume: do latim Per fumus, ‘pela fumaça’.
A ligação do perfume com o divino estendeu-se por séculos. No Egito Antigo, aproximadamente no ano de 3.200 a.C., efetiva-se a arte de elaborar perfumes. Os antigos egípcios acreditavam que suas preces chegariam mais rápido aos deuses através da nuvem de fumaça aromática que ascendia aos céus. Além disso, os aromas também acompanhavam o rito de passagem de morte, o corpo do morto devia ser conservado tão inalterado e perfumado quanto possível para o encontro com os deuses. Os óleos essenciais eram comumente utilizados no ritual de mumificação, devido as propriedades anti-microbianas, presentes nas essências de mirra, musgo de carvalho, resina de pinho.

Pélatas de rosa para extração de óleo essencial.

Ainda nesse período, o perfume começa a se ligar a questões que não eram apenas da ordem religiosa, mas também terapêuticas e de higiene. Cleópatra, a última rainha do Egito, transcendeu as funções do perfume, conferindo-lhe o grau de elemento sedutor. Conta-se que Cleópatra untava-se com essências aromáticas dos pés à cabeça, criava em torno de si uma aura perfumada e recebia Marco Antônio em uma cama repleta de pétalas de rosas.
Não apenas o Egito Antigo, mas a antiga Grécia e a Babilônia reconheciam a importância dos perfumes. Os gregos cultivavam a arte de usar óleos perfumados, devido a suas funções medicinais.  A Babilônia, por volta de 650 a.C., era um centro comercial de especiarias e perfumes da época. Os óleos essenciais eram reconhecidos pelo seu poder terapêutico pelos babilônios.
Os romanos, no período imperial, também eram adoradores  de perfume. O gosto por incensos e óleos aromáticos era realmente notável: Roma, durante o século III, transformou-se em capital mundial do banho (um ritual luxuoso que incluia inúmeras sinergias de óleos essenciais). Além disso, dados constam que aproximadamente 500 toneladas de mirra e 250 toneladas de olíbano chegavam a Roma pelo mar. O gosto pelo perfume era tamanho que até mesmo os cavalos eram perfumados…
Um grande passo na perfumaria foi dado pelos árabes, inventores do primeiro alambique, que durante a Idade Média desenvolveram técnicas de destilação, porteriomente aperfeiçoadas pelos italianos.
Durante a Idade Média, a perfumaria silenciou na Europa Ocidental. Condenada pela Igreja Católica, o uso de ervas aromáticas ficou restrito apenas a fins farmacêuticos e medicinais, ou então de ordem religiosa.

Seleção de fragrâncias.

 O perfume volta aos palcos da história com toda força no ano de 1370, quando a Rainha da Hungria encomendou o primeiro perfume feito com solução alcóolica, era o nascimento do primeiro perfume moderno intitulado de l’eau de la reine de Hongrie. É Catarina de Médicis quem leva à França em 1533 a cultura do perfume. Esposa do Rei Henrique II, Catarina era apreciadora de perfumes, quando se mudou para França, levou consigo seu perfumista pessoal, Renato Bianco, conhecido como René Blanc, le florentin. A pequena cidade de Grasse, localizada no sul da França, onde eram produzidos as fragrâncias de Catarina, converteu-se em capital nacional do perfume. Durante o reinado de Luis XV é criado o conceito de “corte perfumada”. A arte da perfumaria estava em alta, e as cortes eram reconhecidas por seus aromas. Cada nobre, em média, usava um perfume diferente a cada dia da semana. Rosa, violeta e néroli eram os cheiros mais apreciados.
No século 18, cria-se a ideia de que o perfume está ligado a sedução e sensualidade, surgem novas fragrâncias e fracos diversificados. 

Frasco de perfume muito usado no século 18.

A primeira fragrância sintética surge no século 19, é o marco da indústria da perfumaria. Ainda nesse período, a França, reconhecida pelas essências e matérias-primas produzidas em Grasse, transforma-se na capital mundial do perfume.
No século 20, os laboratórios revolucionam a arte da perfumaria, com a descoberta das estruturas das moléculas perfumadas. É nessa época que o perfume ganha sua conotação conceitual: inovador, luxuoso, robusto, chique, sensual, sofisticado, elegante e encantador. Ele também se entrelaça a moda e a beleza.
Atualmente, o perfume não é apenas um privilégio de ricos. Com os avanços da indústria da perfumaria, perfumes tornaram-se mais acessíveis. É claro, que o perfume continua sendo um elemento conceitual, um aglomerado de sensações, imagens, estilos e muito mais. Afinal como dizia o filósofo Jean-Jacques Rousseau: “O olfato é o sentido da imaginação”.

Fontes:
Com Ciência
Jorge Roriz


(Michelle Buss)

Terapia Corporal: Massagem Anti-estresse

Na correria do dia-a-dia acumulamos uma série de cobranças e preocupações. Já não importa a idade ou a profissão, o fato é que estamos cada vez mais presos a uma rotina viciosa, muitas vezes nociva. Momentos de lazer e relaxamento quase inexistem, porque mesmo quando achamos um tempo livre, nossa mente ainda está conectada aos nossos problemas.
Aí, percebemos que com o passar do tempo nosso sono é
comprometido, que nossa mente não consegue desligar, que é difícil demais relaxar e ainda, carregamos um mundo em nossas costas.
Fato: não é tão simples lidar com estresse. Entretanto, existem inúmeras saídas para amenizá-lo. Uma delas é a Terapia Corporal: massagem anti-estresse.
Não é nenhum tipo de luxo ou algo que deva ser usufruído apenas uma ou duas vezes ao ano, a massagem anti-estresse é na verdade um hábito saudável, um tratamento que, se feito regularmente, é repleto de benefícios. Através da massagem anti-estresse, o corpo, aos poucos, vai relaxando, as tensões vão se dissolvendo, as dores vão sumindo. Há uma melhora na circulação e no sistema imunológico; por se sentir livre de tensões, aumenta-se o potencial criativo e sono se torna confortante e revitalizador.

Núcleo De Terapias Integradas Estrela Cristal

Contato:
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